A maior parte das fotos que serão publicadas no livro Jacareí: Tempo e Memória, fazem parte do acervo fotográfico do Arquivo Público Municipal de Jacareí, e foram adquiridas de Waldemir Cambusano, um dos irmão Cambusano, famosos por seu estúdio fotográfico, que registrou em fotos a cidade e as pessoas que nela vivem e viveram
http://youtu.be/qHpsnaKpD38
http://youtu.be/dXBIzYX9dOE
sexta-feira, 30 de agosto de 2013
segunda-feira, 26 de agosto de 2013
Um testamento feito em Jacareí em 1695
Rugendas "Rio Paraíba" |
“Saibam todos quantos este instromento virem como no anno do
nascimento de nosso Senhor Jezu Christo de mil e seis sentos
e noventa e sinco aos vinte e oito dias do mez de fevereiro estando eu Francisco Coutinho em meo perfeito juizo e entendimento que nosso Senhor me deo e achacozo e na cama e temendome da morte e desejando por minha alma no caminho da salvasam por não saber o que Deos Nosso Senhor demim quer fazer e quando será servido de me levar para Sy fasso este testamento na forma seguinte
Fundação de Jacareí, uma outra possibilidade!
Jacareí: personalidades históricas
Jacareí : Famílias tradicionais
quinta-feira, 15 de agosto de 2013
Villa de Taubaté
Vista da Villa de Taubaté, em aquarela de Debret |
Fundada pelo sertanista Capitão Jacques Félix, por volta de 1640, Taubaté foi o primeiro núcleo de povoamento oficialmente formado no vale do rio Paraíba do Sul, cuja extensão, em seu segmento paulista, estende-se desde Arujá até Bananal, ou seguindo-se o próprio curso do rio, desde Guararema até Queluz.
E surge a Villa
Rara obra de Debret ilustrando a villa de Jacareí em seus primeiro século de existência |
“A Vila de Nossa Senhora da Conceição
da Paraíba cresceu muito lentamente. Durante um século nossa gente viveu com
total dificuldade. Faltava o mínimo conforto. Os primeiros tempos foram de
aventura, de verdadeiro pioneirismo. Sobrava coragem e determinação. As
distâncias eram vencidas a cavalo, a pé ou em canoas pelo rio. Poucas eram as
casas cobertas de telha. A sua maioria, as mais pobres eram cobertas de palha e
sem forro. Somente os moradores mais abastados possuíam vidros nas janelas. A
quase totalidade era de madeira bruta e as portas, de uma só folha, eram
fechadas com tranca. Não existiam calçadas e era comum os animais andarem
soltos pelas ruas.
Por volta de 1750, a Vila de Nossa
Senhora da Conceição de Jacareí ainda era muito pequena e a vida de todos
desenvolvia-se ao redor da igreja que era o centro de uma centena de casas. O
comércio local era somente de cereais, carne seca, farinha, açúcar, vela,
aguardente. Não havia iluminação, a não ser de vela e candeeiro.” (Benedicto Sérgio Lencioni em Cadernos de Jacareí, pag. 11 edição de 1986)Jacareí, os primeiros tempos
quarta-feira, 14 de agosto de 2013
Procissão das almas revivida
Em agosto de 2010, finalizando o o curso Repensando o Folclore, que ministrei no Museu de Antropologia, revivemos, com muito sucesso e participação maciça de público, duas lendas de Jacareí: A da cobra grande, cujo cortejo saiu do Museu de Antropologia e percorreu as ruas da cidade, até o Rio Paraíba, e a procissão da almas, que saiu do Pátio dos Trilhos, em frente à Sala Mario Lago e terminou no Cemitério do Avareí.
A procissão das Almas "ressuscitou" antigos personagens de nossa história que percorreram, solenemente, à noite, as ruas da cidade ao som de matracas, velas acesas, cruzes e ladainhas. Foi um espetáculo inesquecível, filmado pela Rede Vanguarda e que hoje faz parte do calendário de festejos folclóricos da cidade. Encenar nossas lendas, tornando-as conhecidas das novas gerações, é uma forma de preservar nossa cultura popular, tão rica em causos que ficaram gravados no imaginário de nossos antepassados.
Este ano, a Procissão das Almas sairá novamente pelas ruas de Jacareí, à meia noite da próxima sexta feira. Participem! Tragam seus filhos. Garanto que eles jamais esquecerão essa vivência tão rica em tradições e emoções.
A procissão das Almas "ressuscitou" antigos personagens de nossa história que percorreram, solenemente, à noite, as ruas da cidade ao som de matracas, velas acesas, cruzes e ladainhas. Foi um espetáculo inesquecível, filmado pela Rede Vanguarda e que hoje faz parte do calendário de festejos folclóricos da cidade. Encenar nossas lendas, tornando-as conhecidas das novas gerações, é uma forma de preservar nossa cultura popular, tão rica em causos que ficaram gravados no imaginário de nossos antepassados.
Este ano, a Procissão das Almas sairá novamente pelas ruas de Jacareí, à meia noite da próxima sexta feira. Participem! Tragam seus filhos. Garanto que eles jamais esquecerão essa vivência tão rica em tradições e emoções.
A procissão das almas
A procissão das Almas
Acreditam
os antigos, e, toda crença se inicia por algum motivo forte, que , de sete em
sete anos, na sexta feira santa, os
mortos que não conseguiram entrar no céu, ou morreram naquele dia, saem em
procissão, do cemitério até a igreja mais próxima, onde esperam que se abram as
portas do paraíso. Verdade? Invenção ? Quem vai saber...
segunda-feira, 12 de agosto de 2013
As primeiras Vilas
Mapa de 1776, indicando a Villa de Jacarehy |
“O surgimento das vilas, no Brasil, percorreu o caminho das determinações legais, do acaso, da aventura e das necessidades. O caminho para o interior, para o sertão, sucedeu, numa linha natural, o da ocupação litorânea. O litoral foi a base prudente para ganhar o desconhecido. A aventura de escalar a Serrado Mar, vencido com o sacrifício da conquista de quem subiu se arrastando, de “gatinhas”, foi uma segunda fase.” (Lencioni, B.S.1994)
Como tudo começou: Os primeiros tempos
FlorestaVirgem às margens do Parahyba de Debret |
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