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Annibal e Tio na Bomba D´água em Jacareí, na beira do Parahyba.
Foto acervo da família Paiva Ferreira |
Janela sobre a memória (III)
“Quem diz o nome, chama. E alguém atende, sem
ter nada marcado, sem explicações, ao lugar onde seu nome, dito ou pensado, o
está chamando.
Quando isso ocorre a gente tem o direito de
acreditar que ninguém vai de vez, enquanto não morrer a palavra que chamando,
chamejando, o trouxer.”
(Eduardo Galeano em As Palavras Andantes)
Eu acho esse texto de Eduardo Galeano perfeito. Ele me emociona, a cada vez que o releio, porque, realmente, ninguem vai de vez enquanto permanecer vivo em nossas melhores lembranças. Publico, hoje, para vocês, um pedacinho das memórias do Seu Aníbal, um jacareiense com quem tive a alegria de conviver. Pai de um outro amigo muito querido, Dr. Celso Paiva Ferreira, avô de Eleonora, Rodrigo e Gustavo, crianças que povoaram de alegria uma parte importante de minha vida, quando meus filhos também eram pequenos, Seu Aníbal permanece sempre vivo enquanto nossa palavra, chamejando, o trouxer. (Ludmila)