domingo, 13 de outubro de 2013


Rua Alfredo Schurig

Rua Alfredo Schurig, foto Acervo Público Municipal de Jacareí
Rua Alfredo Schurig, foto Acervo Público Municipal de Jacareí 
Rua Alfredo Schurig, foto Acervo Público Municipal de Jacareí 
Rua Alfredo Schurig, foto Acervo Público Municipal de Jacareí 
Casa Roberto Martins na Rua Alfredo Schurig, foto Acervo Público
Rua Alfredo Schurig, foto Acervo Público Municipal de Jacareí 
Rua Alfredo Schurig, foto Acervo Público Municipal de Jacareí 
Rua Alfredo Schurig, foto Acervo Público Municipal de Jacareí 
A Rua Alfredo Schurig, uma das principais ruas da cidade, já foi conhecida como a Rua da Ponte, depois Rua do Rosário. Segundo nosso querido Jobanito escreveu em seu livro "Pelas Ruas da Cidade", essa rua fazia parte do trajeto da Estrada Velha São Paulo Rio, que passava pelo centro de nossa cidade, bem como no centro de todas as cidades Valeparaibanas.
Escreve Jobanito: "A Rua Alfredo Schurig já foi Rua da Ponte, porque começava na ponte o antigo traçado do rio, na esquina da hoje Capitão João José de Macedo, onde está construído o edifício Mansão do Vale. Depois do desvio do rio, aquele trecho ficou sendo o "Aterrado da Ponte".

A Rua passou a ser chamada de Alfredo Schurig a partir de 1921, homenageando um personagem que sempre se preocupou com o progresso da cidade. Ele construiu um estádio à beira rio que serviu de campo ao Esperança Futebol Clube, que mais tarde passou a ser o campo da Associação Atlética Ponte Preta. Construiu também o prédio que abrigou a sede do Esperança, que mais tarde se tornou o nosso tão querido Trianon Clube.
Em 1931, como festeiro de uma das maiores celebrações religiosas da cidade, Alfredo Schurig se esmerou na decoração das ruas e praças de Jacareí  para receber a "Festa da Padroeira" que acontece em 8 de dezembro. Segundo os relatos de meus entrevistados, foi uma das maiores festas de que se tem notícia.
Seu Jarbas Porto de Mattos relatou o seguinte:
“Odilon, Décio, vocês se lembram das festas que aconteciam em Jacareí em homenagem à Padroeira? Eu me recordo de uma, acho que foi em 1930 ou 31, em que o festeiro foi o Alfredo Schurig. Ele mandou enfeitar a cidade inteira com uns arcos iluminados, à noite eles brilhavam... uma beleza...”
“Ah, Jarbas, essa festa marcou época. Ela foi uma das mais bonitas de que tenho memória. Era uma fartura jamais vista: teve churrasco distribuído, de graça, nas barraquinhas espalhadas pelo centro, o tanto que cada um conseguisse comer. Nas três praças da cidade tinha uma banda tocando nos quiosques. Uma em cada praça. Hoje, uma festa daquelas nem sei quanto custaria...” (Odilon de Siqueira)
“Mas o Schurig podia gastar...Ele era muito rico! Tinha uma fábrica de parafusos em São Paulo. Ele vinha tanto pra cá, que  acabou se casando com a Chiquinha"

Um comentário:

  1. Francisco Monteiro Pelodan Neto17 de outubro de 2013 às 17:16

    Francisco Pelodan,comecei a estudar em 1976 justamente o ultimo ano do Sr Mario Morais.sempre muito energico com suas atitudes.dando a ele um respeito irretocavel.Assumiu posteriormente a vice Diretora D. Dagmar.

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