“O 1º. Regimento de Infantaria do Rio de Janeiro, o 6º. dos paulistas de Caçapava e o Onze, dos mineiros de São João del Rei integravam a nossa Infantaria.” (Costa, O. P. 1976, pág. 27)
A 16 de julho de 1944, chegava a Nápoles o navio transporte americano “General Mann” conduzindo os primeiros cinco mil soldados brasileiros, ao comando do General Zenóbio da Costa. Ao chegar, foi a tropa brasileira incorporada ao V Exército norte-americano comandado pelo General Mark Clark e incluída nos quadros do IV Corpo de Exército, comandado pelo General Willis Crittenberger. Lado a lado com o V Exército norte-americano, combatia no teatro do Mediterrâneo o famoso VIII Exército inglês comandado pelo Marechal Montgomery.
O distintivo verde-amarelo com a cobra fumando, símbolo da FEB, sempre foi usado com muito orgulho pelos nossos soldados. A origem desse símbolo tem muitas versões, mas a principal delas diz respeito à expressão popular: “A cobra vai fumar”, termo que começou a ser usado na Segunda Guerra Mundial, pois Getúlio teria dito:
“É mais fácil uma cobra fumar do que o Brasil entrar na Guerra." Mas os brasileiros entraram, mostraram que todos, quando "o bicho pega" ou "a cobra fuma", se submetem ao improvável.
“O símbolo da FEB era a ‘cobra fumando’. A origem deste símbolo é, até hoje, controvertida, mas, indiscutivelmente, é que se originou no meio de gente simples, da exclamação do anônimo pracinha: ‘a cobra está fumando! ’ Nunca se haverá de saber, com precisão, qual a versão verdadeira. Nunca se saberá se o dito, passado de boca em boca, se referia, como querem alguns, ao charuto do chefe exigente e severo que a todos intimidava; ou se quem o disse, pela primeira vez, foi o soldado mineiro que viu partirem os companheiros, no velho trem “Maria Fumaça”; ou se a referência à cobra que fumava era um gesto de afirmação da presença da FEB na guerra, ante o negativismo e deboche dos que dela duvidavam. A única verdade incontestável é que o símbolo da cobra fumando nasceu no coração do pracinha mais humilde – daí a extraordinária motivação psicológica que logrou alcançar, apesar de suas imperfeições de natureza visual.” (Costa, O.P 1976, págs. 32/33)
A cobra não só fumou como matou e mostrou o pau!
ResponderExcluirFizeram por merecer nosso respeito - pena que esse respeito não existiu por parte de nosso glorioso governo quando os pracinhas retornaram ao país.
Se nos lembrarmos do aparelhamento que possuíam para a luta podemos ter uma vaga ideia do que passava pelas cabeças daqueles jovens enquanto entrincheirados aguardando a ordem de atacar.
Sim a COBRA FUMOU - foi à guerra, lutou do lado certo, pelas causas certas e voltou à pátria amada, na qual nenhum filho foge à luta.