Fábrica de tijolo de Santoro Namoto Foto do livro Caminhos da Imigração Japonesa em Jacareí, pag.24 |
Sitio Murakawa em Jacareí . Foto do livro Caminhos da Imigração Japonesa em Jacareí, pag.24 |
A produção agrícola dessas famílias era vendida para São Paulo e Rio de Janeiro e para aqueles que se tornaram associados, para a Cooperativa. Parte dela era comercializada no mercado local, que se tornou também um ponto de encontro desses imigrantes. O transporte desses produtos era feito em carroça, carro de boi, carrinho de mão, barco, bicicleta ou cestos.
Armazem da Cooperativa Agrícola de Cotia na década de 40. Á direita o gerente Yoshimasa Ohata e à esquerda o Sr. Kunitoshi Misawa. Foto do livro Caminhos da Imigração Japonesa em Jacareí, pag.25 |
À cidade chegaram famílias que se dedicaram também às atividades comerciais e de serviços, como bares, lavanderias e hotelaria. Foi o caso das famílias Iwamoto, Maekawa, Narita, Nagata, Tanisho e Tominaga.
A família Tanisho tornou-se proprietária do antigo Bar Brasil, ponto de encontro da população local e também uma referência para os imigrantes japoneses que aqui chegavam.
Bar Brasil, década de 40. Foto do livro Caminhos da Imigração Japonesa em Jacareí, pag.24 |
As projeções dos filmes eram feitas em uma tela de pano branco, somente com a sonorização do narrador. Com o tempo, tornaram-se falados e também coloridos.
O dia do cinema em Jacareí era esperado com grande ansiedade pela comunidade japonesa. Era uma oportunidade de lazer, além de encontrarem amigos e conversarem.
No começo, os filmes eram projetados no Kaikan do Rio Abaixo, depois na sede da Associação, na estrada do Meia Lua. Além desses locais, foram projetados também na Cooperativa e nos kaikans das colônias de JAMIC e Santana.” (Kanazawa, J.N. 2004, pág. 27)
Foto do livro Caminhos da Imigração Japonesa em Jacareí, pag.25 |
Grupo de moças e de idosos em homenagem aos idosos (keirokai) dácada de 50. Foto do livro Caminhos da Imigração Japonesa em Jacareí, pag.26 |
Sede da Associação Japonesa em Jacareí em sede de sapê) Foto do livro Caminhos da Imigração Japonesa em Jacareí, pag.19 |
Os japoneses, diferentemente (sem ofensas) dos europeus que se instalaram no sul do país, acabaram se entrosando com os brasileiros.
ResponderExcluirCom o tempo, o convívio passou a ser cada vez melhor (apesar da guerra) e hoje convivemos tranquilamente, sem bairrismos e com respeito às culturas de uns e outros.
Heribaldo Dhein Hamasaki, (Via Facebook)
ResponderExcluirMeu avô Yuziro Hamasaki foi morador da nossa Jacareí. Talvez tenha sido um dos primeiros imigrantes a morar aqui.
Jose Narita (Via Facebook)
ResponderExcluirMeus ancestrais (Tanisho e Narita), vindos de Tremembé (próximo a Taubaté) se radicaram em Jacareí em 1936, adquirindo o Bar e Restaurante Brasil na Praça João Pessoa (hoje Conde Frontin), parada obrigatória dos ônibus que se dirigiam a São Paulo, até 1943. Em 1949 José Q. Tanisho iniciou a fabricação das Balas Japonesa tão afamadas quanto os Biscoutos Jacareí.
Jose Narita (Via Facebook)
ResponderExcluirUma retificação: O Bar Brasil foi do meu Tio João T. Tanisho. Tio José Q. Tanisho foi fabricante das "Balas Japonesa" que ficaram tão famosas como os "Biscoutos Jacareí".
Fernando Cesar (Via Facebook)
ResponderExcluirEssas balas eram minha alegria e a dos dentistas tb.
Amei conhecer as histórias destas familias.Conheço os descentendes deles.
ResponderExcluirAmei conhecer as histórias destas familias.Conheço os descentendes deles.
ResponderExcluirJosé Massamiti Narita (Via Facebook) Uma vez mais peço desculpas pela intromissão mas, o Bar Brasil foi adquirido pelo meu Avô, também apelidado de José, Isataro Tanisho, Pai da minha Mãe. José Quiotaque (meu Tio) era filho dele (criador das Balas Japonesa). (Retificação para que a história fique correta).
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