quarta-feira, 29 de janeiro de 2014


1932 – A Revolução Constitucionalista no Vale do Paraíba

Foto de acervo particular, gentilmente cedida por Neta Mello (proibida a reprodução sem autorização)

Foto de acervo particular, gentilmente cedida por Neta Mello (proibida reprodução sem autorização)

Foto de acervo particular, gentilmente cedida por Neta Mello (proibida reprodução sem autorização)

Foto de acervo particular, gentilmente cedida por Neta Mello (proibida reprodução sem autorização)

“Cachoeira Paulista foi o ponto de concentração de tropas da frente norte, e dali partiam os soldados para as diversas cidades onde havia combates: Areias, Bananal, Silveiras, Queluz, Cruzeiro. Em Cachoeira instalou-se o quartel general da 2ª.D.I.O Divisão de Infantaria em Operações, sob o comando do então coronel Euclydes Figueiredo. A primeira tropa chegou A Cachoeira às 8h30 da manhã de 10 de junho. Era o destacamento policial de Guaratinguetá. Às nove horas começaram a chegar os destacamentos das cidades vizinhas e uma hora depois já havia um total de 86 praças agrupados no pátio da cadeia. Ao meio dia, chega o tenente Belmiro, da Força Pública, que se reúne com o prefeito e o delegado, explicando o que estava acontecendo na capital; ”tratava-se  de um levante militar apoiado pelo povo contra a ditadura”. Simultaneamente desembarcava na estação ferroviária de Cachoeira uma força do 6º.Regimento de Infantaria de Caçapava.” (Costa, J. 1981, pág.3)

1932: A revolução Constitucionalista (parte III)

Mapa da Frente Norte de Combate durante a Revolução de 32





É muito difícil precisar quantos brasileiros se envolveram nas batalhas da Revolução Constitucionalista, de ambos os lados. Não existem registros oficiais de alistamento e baixas. Alguns historiadores citam que o número foi de 140 mil, variando os soldados paulistas entre 40 e 60 mil homens.
O número de mortos também é impreciso. Os paulistas contabilizam perto de 640 mortos, mas há historiadores que afirmam que morreram mais de 1.000 soldados constitucionalistas. Do lado dos soldados que apoiaram Getúlio, não foi divulgado o número de baixas.
Os principais chefes da Revolução Constitucionalista foram exilados em Portugal, tendo sido transportados pelo navio-presídio Siqueira Campos. Eram 48 oficiais do Exército, 3 oficiais da Força Pública, e 53 civis, entre políticos, técnicos e intelectuais. Um número elevado de outros revolucionários paulistas foi confinado no grande presídio existente na Ilha Anchieta, em frente às praias Grande e Toninhas, em Ubatuba, litoral norte de São Paulo.
O presidente Getúlio Vargas, terminada a revolução, reconciliou-se com São Paulo e, depois de muitas negociações políticas nomeou o paulista Armando Sales de Oliveira  como interventor do Estado. Em 1935 ele foi eleito para o cargo de Governador de São Paulo.

terça-feira, 28 de janeiro de 2014


1932: A Revolução Constitucionalista (segunda parte)

Getúlio embarca no trem com seu Estado Maior durante a Revolução de 32
Miguel Costa, Getúlio Vargas, Goes Monteiro e Francisco Morato

De novembro de 1933 a julho de 1934, o país viveu sob a égide da Assembleia Nacional Constituinte encarregada de elaborar a nova Constituição brasileira que iria substituir a Constituição de 1891. Após oito meses de discussões, finalmente, no dia 16 de julho de 1934, foi promulgada a nova Constituição, que, no entanto, teve vida curta. Ao mesmo tempo em que tentou estabelecer uma ordem liberal e moderna, buscou fortalecer o Estado e seu papel diretor na esfera econômico-social. O resultado não agradou a Vargas, que se sentiu tolhido em seu raio de ação pela nova carta.  Em 10 de novembro de 1937, Getúlio Vargas anunciou a quarta Constituição da história do Brasil – mesma data da implantação do Estado Novo, por meio de um golpe de Estado. Com o final do Estado Novo, em 1945, a Assembleia Constituinte reuniu-se para formular uma nova Constituição, proclamada em 1946.

Em 9 de julho de 1932, não só a população de São Paulo entrou em clima de tensão pelo prenúncio da guerra civil que se anunciava. Todo o Brasil passou a viver, a partir desse dia, a mesma atmosfera de desassossego. A Imprensa noticiava, diariamente, os combates realizados dentro das fronteiras paulistas, provocando uma tomada de atitude de chefes militares e governadores estaduais, que se posicionaram na defesa de Getúlio e de seu Governo Provisório.

segunda-feira, 27 de janeiro de 2014


1932 – A Revolução Constitucionalista

1932 Praça do Patriaraca em São Paulo foto do álbum de família de Neta Mello,
cedida especialmente para o livro Jacareí tempo e Memória
foto cedida especialmente para o livro Jacareí Tempo e Memória por Neta Mello
do álbum de sua família

“Tais foram os fatos que eu vi; os fatos em que tomei parte; os fatos que por meu comando se realizaram; os fatos de que participei como chefe e como testemunha; os fatos que me conduziram à luta, à prisão, ao exílio, á perda de amigos, de posições e de bens; os fatos de que me recordo como os melhores de minha vida. Se eu pudesse muda-los, não os alteraria em nada, e os sofreria de novo; se pudesse, novamente os provocaria. Porque só com este exemplo, renovado e muitas vezes renovado, até o sacrifício final, teria dado ao meu país o que de melhor resta de mim :o amor a seu povo e à liberdade a que ele tem direito.” (Euclydes Figueiredo, 1981)
Antes de falar sobre a Revolução Constitucionalista de 1932, é preciso voltar um pouco no tempo para compreender como evoluiu a situação política no Brasil, até chegar a este episódio. Ele foi um dos maiores movimentos armados da história de nosso País, entendido por alguns historiadores, inclusive, como uma breve guerra civil.
 Durante a República Velha (1889-1930), formou-se uma aliança entre todos os estados brasileiros que definia que São Paulo e Rio de Janeiro, os dois mais ricos e influentes do Brasil, teriam o direito de escolher o Presidente da República. Seus representantes alternavam-se, desde então, no poder, num movimento que ficou conhecido como a "política do café com leite". Em 1930, porém, o presidente Washington Luís, representante dos paulistas, rompeu essa aliança e indicou outro paulista, Júlio Prestes, que era governador de São Paulo, como seu sucessor. Júlio Prestes venceu as eleições, mas nem chegou a ocupar o cargo, pois as oligarquias mineiras não aceitaram o resultado. Rio Grande do Sul e Paraíba articularam um golpe de estado e colocaram Getúlio Vargas no poder.

sexta-feira, 24 de janeiro de 2014


Vaca Atolada (receita de Dona Zulmira)


Dona Zulmira morava numa casinha deliciosa, lá no bairro do Avareí, com  um belo quintal,  no qual um espantalho bem apessoado era o guardião da horta.
Quando lá cheguei, pela manhã, conforme ela me pediu, o fogão à lenha já estava preparado.
“Vamos almoçar vaca atolada”, ela me disse. “Vou lembrando os causos, a senhora anota e a carne vai amolecendo ”. E, assim, sentadas à mesa daquela deliciosa cozinha, entre uma espiada do Saci pela fresta da porta, e as lembranças do compadre lobisomem, nosso almoço foi saindo. Uma delícia!
“O pessoal costuma usar costela pra preparar esse prato, mas a gente aqui em casa, usa qualquer carne boa pra fazer um cozido: pode ser acém, ponta de agulha, ou costela mesmo. Hoje, pra nóis come, eu fiz com acém, que vai mais depressa. Olha, dona Ludmila, minhas receitas é tudo a olho!”
“Primeiro a senhora tem que comprar umas mandiocas (aipim) muito boas, fresquinhas. Pode ser da amarela, mas eu prefiro a branca, que desmancha menos. Daí  tira elas da casca, lava muito bem lavadinhas e corta nuns pedaços grosseiros. Colhe um molho bem grande de salsinha, pica bem fininho e também deixa aí, de lado, pra quando for usar. Daí, umas horinhas antes, a senhora vai limpar a carne, picar ela e temperar com bastante alho, sal, pimenta, se gostar, e vai deixar ela pegar o tempero. Numa panelona, a senhora vai picar bem umas cabeças de cebola, deixar elas dourar e então refogar junto com a carne. Vai refogando, refogando, na própria água que a carne vai soltando. Olha...leva algum tempo. Daí vai tomando conta da panela. Acrescenta um pouco de água, de vez em quando, um bocadinho à toa, só se precisar, e deixa ela ali, cozinhando. Quando a senhora espetar com um garfo, e achar que já está num ponto bom, daí a senhora joga a mandioca, mais um bocadinho de água e deixa cozinhar até a mandioca começar a desmanchar. Aí joga o cheiro verde picado, mais uma pimentinha e come com farinha de mandioca crua. Gente, é uma delícia! ”

terça-feira, 21 de janeiro de 2014


A importância da fotografia como documento histórico

Linde, Karl - Trecho de Paisagem Urbana  -  1865 in Enciclopédia Virtual Itaú
Inúmeras vezes ouvimos a frase: "uma imagem vale mais do que mil palavras". E é fato comprovado.
Antes do advento da máquina fotográfica, foi importantíssima a presença de pintores em todas as expedições artísticas e científicas  que vieram ao Brasil, a fim de documentarem visualmente as cenas, as paisagens, os usos e costumes do chamado Novo Mundo.  O que seria de nossa memória nacional, sem as maravilhosas ilustrações dos livros de Hans Staden, de Debret, de Frans Post, de Maria Graham, citando apenas alguns desses artistas. Certamente nossa história seria muito pobre! As ilustrações, assim como, depois, as fotografias, tornaram-se preciosos documentos históricos que revelam certas dimensões da realidade difíceis de serem descritas por meio de palavras. A impressão que nos causa uma imagem é completamente diversa  da que teríamos a partir de qualquer descrição minuciosa do fato, pessoa ou lugar. Isto, sem falar de sua dimensão universal. A compreensão de uma imagem  independente da língua, do país, da visão de mundo de uma determinada pessoa. A imagem é o que é. A historiografia tradicional não encarava as fotografias como documentos históricos. Elas passaram a ser vistas, estudadas e consideradas, muito recentemente.  Foi a Escola dos Annales, no século XX, que ordenou e conceitualizou a definição de uma riquíssima gama de documentos históricos primários que estão à nossa disposição e podem e devem ser a base de estudo do historiador moderno  e que vai desde um caco de cerâmica, até aos objetos de uso cotidiano, passando pelas tradições orais populares. Por isto mesmo é que os modernos historiadores encaram a fotografia como um documento histórico riquíssimo e insubstituível. Nada como ver uma foto, para se saber, concretamente, que aparência tinham os primeiros habitantes de nossa terra recém descoberta,  qual roupa usavam, como se calçavam, se penteavam, que aparência tinham suas casas, suas vilas, suas festas populares, as igrejas, as praças, a fauna e a flora.
Na próxima postagem publicarei fotos que irão, aos poucos, nos situando também em relação aos usos e costumes não apenas de nossa cidade, mas de nosso País, para que tenhamos, inclusive, parâmetros de comparação de quanto a nossa jacareí foi rica e progressista nos tempos idos. (Ludmila)

domingo, 19 de janeiro de 2014


Goiabada cascão da Genny


Cozinha de roça, imagem Internet
Então, depois de descobrirmos antigas vilas e povoações indígenas, depois de caminhar por tantas estradas desbravadas por tropeiros; depois de explorar a região, através dos primitivos mapas, fotos, escritos; depois de conhecer a vida de barões e de escravos, ouvir lendas e causos, chegamos, finalmente, a outras lembranças: as culinárias.
E eis que já me vejo na horta, o avental amarrado à cintura, as galinhas ciscando, gulosas ao meu redor, enquanto colho tomates, alfaces e cheiros verdes, para começar as lides na cozinha.
As crianças brincam no balanço improvisado no galho mais forte da mangueira, o riachinho passa nos fundos do quintal, os tachos de cobre, para a goiabada, já reluzem ao sol dessa distante manhã, enquanto o fogão à lenha se prepara para receber panelas. Vocês me acompanham?
Desdobro a pequena folha de papel que o Sr. Américo Moretti me deu, quando lá estive, e leio:

Goiabada cascão da Genny

Escolher goiabas vermelhas bem maduras, lavar, tirar os fundinhos e os pontos pretos, cortar ao meio e retirar os caroços. Picar as goiabas, conservando a casca e passar os caroços por uma peneira, apertando bem, para sair toda a polpa. Jogar as sementes fora.
Para uma quantidade de 5 kg de peso colocar 30% dessa polpa passada na peneira. Para a soma de polpa + os pedaços da goiaba picada, acrescentar açúcar cristal na proporção de 700 gramas para 1 kg de fruta. Espremer 2 limões, coar e juntar na massa.
Levar ao fogo num tacho de cobre grande. Mexer com uma pá de madeira até dar o ponto. A massa espirra muito, mas não pode deixar de mexer até dar o ponto. O ponto para goiabada de corte é quando está soltando do fundo da panela. Pode-se ver se está no ponto deixando cair um pingo do doce num copo com água. Se a bolinha não derreter, é porque já está bom.
Colocar o doce em caixinhas de madeira e guardar.
O aroma delicioso invade todos os cômodos da casa e atrai pequenos insetos que vêm espiar as sobras. A sobremesa está garantida, agora, vamos ao prato principal!

O pão nosso de cada dia...


antiga cozinha com fogão à lenha
Em seu texto “Identidade Cultural e Alimentação” Maria Eunice Maciel nos informa:

“A cozinha de um grupo é muito mais do que um somatório de pratos
considerados característicos ou emblemáticos. É um conjunto de elementos referenciados na tradição e articulados no sentido de constituí-la como algo particular, singular, reconhecível ante outras cozinhas. Ela não pode ser reduzida a um inventário, convertida em fórmulas ou combinações de elementos cristalizados no tempo e no espaço. Entendendo-se a identidade social como um processo dinâmico relacionado a um projeto coletivo que inclui uma constante reconstrução, e não como algo dado e imutável, pode-se afirmar que essas cozinhas agem como referenciais identitários, estando sujeitas a constantes transformações.
A construção da cozinha de qualquer unidade de pertencimento (seja um
país, seja uma região, um grupo étnico ou outro conjunto) segue caminhos diferentes, dadas as suas condições históricas. Assim, ao se focalizar essas cozinhas, deve-se, necessariamente, levar em consideração o processo histórico-cultural, contextualizando e particularizando sua existência.
No entanto, a questão de delimitar espacialmente uma cozinha não é tão
simples como pode parecer a uma primeira vista, pois, muito além das fronteiras geográficas, que seriam seu suporte físico, ou da origem de seus elementos, ela implica a significação que é dada a certos pratos que irão caracterizá-la.” (Maciel,M.E. 2005 )

Sabores do Passado



Nos séculos 16 e 17 - ao contrário das Capitanias que foram fundadas do litoral nordestino, onde o cultivo da cana de açúcar prosperou e produziu riquezas, São Paulo de Piratininga e as vilas adjacentes eram muito pobres, forçando os colonizadores a criar alternativas de nutrição com o que havia disponível. Assim, muitos dos hábitos alimentares indígenas foram sendo copiados pelos portugueses e pelos primeiros paulistas que aqui nasceram. Seu cardápio diário era constituído por carne de caça, peixes, legumes, raízes, pinhão, frutas nativas e milho, muito milho, que se transformou na base para muitos pratos que continuam sendo consumidos até hoje: canjica, curau, pamonha e farinha de milho. Este era tão utilizado, que o historiador Sérgio Buarque de Holanda chegou a chamar São Paulo de “civilização do milho”.
O tempo foi passando e, através do comércio estabelecido com o além-mar, os primeiros colonizadores foram introduzindo as carnes de animais domesticados (os bovinos e as aves) e os usos do açúcar (rapadura, a cachaça, etc.) à sua mesa, enquanto os escravos africanos apresentavam-lhes as pimentas, o dendê e o leite de coco.
Já em nosso litoral, desenvolveu-se outro ramo culinário, com a alimentação baseada na pesca e preparo do peixe, que havia em profusão: a cozinha caiçara.

quarta-feira, 15 de janeiro de 2014


Bibliografia ou Esses autores que nos alimentam


Parte dos livros usados na minha pesquisa
Amigos, hoje publico a vocês, os livros que me alimentaram, instruíram e inspiraram durante a minha pesquisa. Espero que sua leitura seja tão apreciada por vocês, quanto o foi por mim. Sei que a grande maioria, infelizmente, está esgotada para venda, mas sempre podem ser garimpados em sebos e também "emprestados" nas bibliotecas municipais.  Boa caça a estes tesouros e boa leitura! (Ludmila)
Referências Bibliográficas
Alberti, V. (2004) Ouvir e contar - FGV Editora, Rio de Janeiro, RJ.
Bezerra, H.G. (1988) O Jogo do Poder – Revolução Paulista de 32, Editora Moderna, SP.
Boletim do Departamento do Arquivo do Estado de São Paulo –(1942) vol.II São Paulo, (1942).
Bosi, E. (1979) Memória e Sociedade: Lembranças de Velhos, T.A. Queiroz, Editor - São Paulo, SP.
Cabral, G.M. (1979) Documento: Segunda Guerra Mundial, págs. 47 e 48 edição especial do jornal Valeparaibano de 27 de julho de 1979, São José dos Campos, SP.
Camargo, M.T.L. de A. (2008) O milho e a mandioca nas cozinhas brasileiras, segundo contam suas histórias, JAC Gráfica e Editora, S. José dos Campos, SP.
Cascudo, L.C (2004) História da Alimentação no Brasil – Editora Global, São Paulo, SP
Costa Braga T.A. (1906) - Annuario Historico-Literario de Jacarehy. Casa Minerva, Jacarehy, SP.
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Costa, O. P. (1976) Trinta Anos depois da Volta: O Brasil na II Guerra Mundial, Editora Expressão e Cultura, AGGS, Rio de Janeiro,
Coutinho, A.R.M.; Chaves, M.L.P.; Carvalho, M. e Pereira, V.L. A. coordenação de Gazzaneo, L.M. para O Globo Expedicionário: O Brasil na II Guerra Mundial, . Agência GLOBO Serviços de Imprensa Ltda. Rio de Janeiro (sem data de edição inserida no volume).
Da Cruz, L.J.N. (1999) Retratos da Cidade - artigo: Ponte: a Av. “beira-rio” e a “via férrea” publicado em 24/09/1999 na  pág. 2 do Jornal Semanário, Jacareí, SP.
Da Cruz, L.J.N. (1999) Retratos da Cidade artigo: A Ponte: Um capítulo de História publicado em 17/09/1999 na pág. 2 do Jornal Semanário, Jacareí, SP.
Da Cruz, L.J.N. (2000). Retratos da Cidade.:Nossos heróis- publicado em 2.000 pág. 2. no Jornal Semanário, Jacareí, SP.
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Straforini, R. (2001) No caminho das tropas - Editora TCM São Paulo,
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Zanutto, E. K. (1998) ZYR 20 De Jacareí, cochichando para o mundo! Editora New Times, Jacareí, SP.

Dissertações :
De Assis, F.  (2008)  Gênese da Imprensa Valeparaibana: Os primeiros cinco anos (1859-1863) Universidade Metodista de São Paulo Comunicação submetida ao GT de História da Mídia Impressa, para ser apresentada durante o 6º Congresso Nacional de História da Mídia, na Universidade Federal Fluminense (UFF), em Niterói (RJ), de 13 a 16 de maio de 2008
Lopes, R.H. (2009) Dissertação: “Os Batalhões Provisórios: legitimação, mobilização e alistamento para uma guerra nacional- Ceará 1932” UFC, CE

Sites da Internet:
“Os pracinhas na Guerra, A cobra fumou na Itália” capítulo onze: http://www.pitoresco.com/historia/republ211.htm:
Compilado por Paulo Victorino
Antropologia e Nutrição: um diálogo possível 
Identidade Cultural e Alimentação: Maciel, Maria Eunice (págs. 49 a 55)
http://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/cd10_01.pdf
Galvão, V. A Morte no Brasil Colônia - JC On-Line
www2.uol.com.br/JC/_1998/0111/cm0111d.htm‎
SILVA, Tiago Ferreira da-  Revolta do Sal 
www.historiabrasileira.com/brasil-colonia/revolta-do-sal/
Gênese da imprensa valeparaibana: os primeiros cinco anos - Ufrgs:
www.ufrgs.br/...1/.../Genese%20da%20imprensa%20valeparaibana.pdf‎
Os Batalhões Provisórios - Departamento de História
www.historia.ufc.br/.../UNIVERSIDADE%20FEDERAL%20DO%20CE...‎
A Ferrovia e sua história: 
http://www.anpf.com.br/historico_efsprj.htm      
Soldados Constitucionalistas: 
www.portalfeb.com.br
Revolução constitucionalista:
www.tudoporsaopaulo.com.br
Virus Ciências e homens: Luiz Antonio Teixeira
www.scielo.br


domingo, 12 de janeiro de 2014


Banhos de Mar no início do sec XIX

Anúncio publicado em 14 de junho de 1917 na revista A Cigarra.

Até o ano de 1810, ninguém tomava banho de mar no Brasil. Pelo que se lê, a moda foi inaugurada por D.João VI, que entrou no mar dentro de um barril, para livrar-se de um carrapato. A moda de ir à praia começou como prescrição médica, inclusive com recomendações específicas dadas por escrito. O banho de mar era associado à  terapias medicinais para alívio de diversas doenças, dentre as quais, a "melancolia feminina".

sábado, 11 de janeiro de 2014


Mais gentes de antigamente!

Tiro de Guerra, turma de 1918
1905: Olaria Campo Grande de Alexandre Lencioni
Casa Minerva na Rua Alfredo Schurig
1917 -Diretor, professoras e alunas do Grupo escolar Cel. Carlos Porto
Alunos do Gymnasio Nogueira da Gama
Operários da Fábrica de meias Filhinha
Operários da Fábrica Briant
Operários da Malharia N.S. da Conceição
Interior da Malharia N.S. da Conceição
Operários da Fábrica de Meias Madid
Largo do Rosário Hotel central
Bairro do Bom Jesus com trem
Transeuntes na Praça Raul Chaves
Construção da Fábrica de Meias Elvira, depois  Tapetes Santa Helena,
Grupo Familiar no início do Século XX
Populares à frente da Igreja do Carmo
Lavadeiras na beira do Rio Parahyba

sexta-feira, 10 de janeiro de 2014


Gente do passado...

O costume das procissões
Volta da caçada
Nosso Tiro de Guerra em 1945
Rua Antonio Afonso recebendo os mortos da revolução de 32
Roberto Cambusano na Itália durante a Segunda Guerra Mundial
Banda de Música em frente ao Hotel Central, na Praça do Rosário
Equipe defutebol do Clube Esperança
Voluntárias de Jacareí costurando as fardas para os soldados da revolução de 32
Joaquim Abílio da Costa, avô de Edna Médici é o garoto sentado na garupa
da moto. Arquivo de família gentilmente cedido por Edna
Seu Anibal Paiva Ferreira e Tio bombeando água do Rio Paraíba.
Arquivo de família gentilmente cedido por Celso Paiva Ferreira
Grupo de pessoas defronte ao nosso Mercado Municipal

Caros amigos, se vocès tiverem fotos de família e quiserem enriquecer este acervo que é de todos nós, jacareienses, por favor me enviem para este Bloig e terei muita satisfação em coimpartilhar com todos os leitores. grata. (Ludmila)