quarta-feira, 29 de janeiro de 2014


1932: A revolução Constitucionalista (parte III)

Mapa da Frente Norte de Combate durante a Revolução de 32





É muito difícil precisar quantos brasileiros se envolveram nas batalhas da Revolução Constitucionalista, de ambos os lados. Não existem registros oficiais de alistamento e baixas. Alguns historiadores citam que o número foi de 140 mil, variando os soldados paulistas entre 40 e 60 mil homens.
O número de mortos também é impreciso. Os paulistas contabilizam perto de 640 mortos, mas há historiadores que afirmam que morreram mais de 1.000 soldados constitucionalistas. Do lado dos soldados que apoiaram Getúlio, não foi divulgado o número de baixas.
Os principais chefes da Revolução Constitucionalista foram exilados em Portugal, tendo sido transportados pelo navio-presídio Siqueira Campos. Eram 48 oficiais do Exército, 3 oficiais da Força Pública, e 53 civis, entre políticos, técnicos e intelectuais. Um número elevado de outros revolucionários paulistas foi confinado no grande presídio existente na Ilha Anchieta, em frente às praias Grande e Toninhas, em Ubatuba, litoral norte de São Paulo.
O presidente Getúlio Vargas, terminada a revolução, reconciliou-se com São Paulo e, depois de muitas negociações políticas nomeou o paulista Armando Sales de Oliveira  como interventor do Estado. Em 1935 ele foi eleito para o cargo de Governador de São Paulo.

Um comentário:

  1. Sou fascinada pelas histórias que conheço sobre a Revolução de 1932...Ficava bom tempo ouvindo meus tios contando e formando as cenas na imaginação de acordo com o que ouvia...Encantada com seu livro e não vejo a hora de ler...Abraços...

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